Conta a lenda que uma bela índia de nome Tambaba que morava na região, apaixonou-se por um guerreiro de outra tribo. O pai de Tambaba, cacique de sua tribo, não permitiu o casamento dos dois. Tambaba desesperada com o seu destino começou a chorar e suas lágrimas inundaram as terras secas e se transformaram primeiro num lago e posteriormente uma praia, cujas ondas suaves vinham de seu soluçar. Enternecida com o milagre que se via, suplicou ao deus sol e à deusa lua que eternizassem aquele lugar como templo do amor e da vida. Suas preces foram prontamente atendidas.
Tambaba é um presente divino com suas águas cristalinas e mornas, um convite permanente aos banhos em suas piscinas naturais.Suas areias brancas com trechos polvilhados de conchas marinhas a qual permitem aos naturistas usufruí-las em longas caminhadas ou simplesmente deitar-se sobre elas e sentir a integração total com a natureza.
Sua Topografia é intimista, tal qual seu significado; como concha, abraça, guarda, protege carinhosamente os naturistas através de suas falésias multicoloridas e pedras negras imponentes, não dando a cesso a intrusos e a visitantes indesejáveis.
O céu de um azul infinito, as noites quentes estreladas na maior parte do ano, propiciam total aproveitamento do tempo dos que visitam Tambaba. Suas pedras negras (que emergem das águas instigam cada olhar a descobrir novas imagens, novas percepções, bem como imaginar como era o lugar há séculos atrás.
Sua vegetação é bem diversificada, incluindo resquícios de mata atlântica, vegetação ciliar, flores tropicais e muitos coqueiros, cujo balançar ao vento de suas palhas, nos transmite sossego, paz, poesia pura misturada ao canto suave dos pássaros.
A topografia do lugar, ímpar, criou mirantes lindíssimos que nos permitem observar toda natureza exuberante do lugar, além de permitir em sua costa, boas caminhadas a beira mar. Se preferir, há também trilhas ecológicas pela mata que nos permitem apreciar a vista do alto das falésias multicoloridas.
foto José Nildo |